A 11ª edição da Bienal buscou discutir seu lugar na cidade, por meio de um evento colaborativo, em constante construção. Seu “observatório”, um grande arquivo resultante de pesquisa e chamadas abertas, constituiu-se com formatos expositivos diversos, explorando dos de representar, qualificar, intervir e ocupar a cidade. Com mais de 80 ações pela cidade, a Bienal organizou-se em módulos satélites itinerantes e constituiu uma constelação de atividades que fomentaram a vivência, troca de conhecimentos e experiências na cidade. O evento teve como objetivo tornar os processos do urbanismo legíveis e difundidos, para ampliar a discussão sobre a cultura urbana e as possibilidades de ação e qualificação do território. Colocou à arquitetura o desafio de se aproximar de outros saberes e formas de coprodução da cidade, propondo trocas complementares e igualmente relevantes na produção social do espaço e, assim, buscando ampliar o seu campo de ação.