RUAS VIVAS

O projeto “Ruas Vivas” tem como objetivo realizar intervenções temporárias em três diferentes ruas de São Paulo para transformar o espaço público em resposta à pandemia de COVID-19.

O projeto “Ruas Vivas” desenvolvido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), tem como objetivo realizar intervenções temporárias em três diferentes ruas de São Paulo para transformar o espaço público em resposta à pandemia de COVID-19. Ele tem o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes e é patrocinado pela empresa 99.

Projeto Av. Penha de França

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O Projeto Ruas Vivas Penha intervém em trechos de duas ruas centrais e de grande circulação de pessoas e importância comercial e histórica para o bairro: a Avenida Penha de França e a Rua Dr. João Ribeiro. Essa parte do centro do bairro possui alto fluxo de pedestres, que frequentam o comércio local, vão em direção ao shopping, visitam o Largo do Rosário e também os equipamentos públicos próximos. Mas, ao mesmo tempo, possui calçadas bastante estreitas. A intervenção proposta busca, através da ampliação desses espaços destinados à circulação dos pedestres, trazer maior segurança viária e sanitária aos frequentadores da Penha, nesse momento de necessidade de distanciamento social.

Em diálogo direto com o Largo do Rosário, o projeto também busca olhar com cuidado e atenção para a memória do local, que remete à história do próprio bairro da Penha. A pintura do piso, elaborada por uma artista local, refere-se à história do largo e de seus tradicionais festejos. Além disso, placas específicas orientam o pedestre nos trajetos em direção aos principais marcos dessa área, ao mesmo tempo em que informam sobre o projeto e sobre as medidas de distanciamento necessárias.

A equipe
Somos o Metrópole 1:1 e Estúdio +1, um coletivo de arquitetos e urbanistas que acredita na importância dos espaços públicos, não apenas como áreas de lazer e descanso, mas também no seu potencial pedagógico e de incentivar o olhar crítico. Atuamos com a soma de perspectivas, em prol do compartilhamento de conhecimentos e aprimoramento de ideias, em uma abordagem multidisciplinar e multiescalar.

http://estudiomaisum.com/
https://metropoleumpraum.com.br


Projeto Praça Santo Eduardo

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A praça Santo Eduardo está localizada no cruzamento de duas vias de intenso fluxo e é cortada pelo principal eixo comercial da Vila Maria. Configura-se como uma importante referência para o bairro. Sua área arborizada proporciona uma agradável oportunidade de descanso e refúgio da agitação da avenida.

O projeto de intervenção procura tirar partido e potencializar essas qualidades, ampliando o espaço de circulação de pedestres, promovendo simultaneamente condições mais adequadas ao combate do Coronavírus, de forma que o acesso aos comércios e demais usos cotidianos dos espaços públicos ocorram de forma mais segura e confortável. A intervenção através de elementos leves permite uma transformação do lugar de forma rápida e com baixo custo, proporcionando nova condição de uso e vivência do espaço público. Experiência que possa ser avaliada e ajustada para que seus efeitos positivos sejam consolidados em uma futura intervenção permanente.

A equipe
ÁPORO. arquitetura e urbanismo é um escritório formado pelos arquitetos Mayra Rodrigues e Régis Sugaya. Atua elaborando projetos de arquitetura e desenho urbano que procuram potencializar o uso e vivência dos espaços a partir de uma reflexão crítica. Foi selecionado para desenvolver o projeto da Praça Santo Eduardo através de chamamento público direcionado a escritórios de arquitetura como parte do Projeto Ruas Vivas.

https://www.aporoarquitetura.com


Projeto Rua Teodoro Sampaio

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A Rua Teodoro Sampaio é uma das mais conhecidas da cidade de São Paulo, concentrando inúmeros estabelecimentos comerciais ao longo de toda a sua extensão. O Laboratório de Projetos e Políticas Públicas | LPP a tem como área de estudo, tendo desenvolvido um projeto de intervenção temporária para o trecho situado entre a Av. Brigadeiro Faria Lima e a Av. Pedroso de Moraes.

O desenvolvimento do projeto contou com a utilização e o aprofundamento da prática de metodologias colaborativas para o desenvolvimento de projetos de Arquitetura e Urbanismo, objeto de estudo permanente do Laboratório. Parte deste desenvolvido se deu com base em uma pesquisa online respondida por mais de cem comerciantes, moradores e frequentadores da rua, além de oficinas, pesquisa de campo e outros instrumentos.

O objetivo da intervenção é a criação de soluções criativas, acessíveis, temporárias e de baixíssimo custo, porém grandes benefícios para a qualidade de vida dos cidadãos, possibilitando que as atividades continuem no período do Natal, de forma segura, confortável, eficiente e harmoniosa. Além disso, espera-se que as intervenções temporárias possam ser avaliadas e algumas das propostas sejam, a partir do próximo ano, implantadas de modo permanente.

A equipe
Laboratório de Projetos e Políticas Públicas | LPP é um grupo de pesquisa aplicada e, simultaneamente, um instrumento de ação que atua nas áreas inerentes ao desenvolvimento urbano em todas as suas escalas, desde o edifício até o planejamento regional, desde a habitação até o design de serviços, o saneamento e a mobilidade. Sediado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, Brasil, seu trabalho está fundamentado na transdisciplinaridade que o tema requer, na experiência profissional e acadêmica de seus componentes e na criação de metodologias específicas para o desenvolvimento de cada novo projeto em que se envolve.

LPP FAU Mack


Resultado do chamamento aberto para a elaboração de projeto de intervenção temporária no entorno da Praça Santo Eduardo – bairro de Vila Maria – São Paulo

O IABsp e a Associação Comercial de São Paulo gostariam de agradecer a todas as pessoas que se inscreveram no chamamento aberto para desenvolver um projeto de intervenção temporária em resposta à pandemia no entorno da Praça Santo Eduardo, Vila Maria-Zona Norte de São Paulo – SP.

Conforme consta no edital de chamamento, as candidaturas foram avaliadas por uma Comissão de Seleção conduzida pelo Instituto de Arquitetos do Brasil -Departamento de São Paulo (IABsp) com relação à experiência da proponente, adequação da proposta ao contexto da Vila Maria e à intenção do projeto Ruas Vivas e à exequibilidade da proposta enviada.

Clique aqui e confira na íntegra a ata de seleção.

A seguir, a classificação das cinco primeiras propostas colocadas:

1º lugar
Áporo Arquitetura e Urbanismo
Mayra de Camargo Rodrigues
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2º lugar
Tcurbes Mobilidade e Projetos Urbanos
Jady Medeiros Silva, Juliana Trento, Maria Clara Moraes, Giulia Coppini, Jennifer Barros, Beatriz Gonçalves e Mayara Figueiredo
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3º lugar
ARS Arquitetura + Co.LaborARQ + Coletivo Cidade
Fernanda Pereira Menezes
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4º lugar
Acupuntura Urbana
Equipe: Thaís Brandt, Denis Ferri, Francina Buonanotte e Luisa Leme Simoni
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5º lugar
KSAA Arquitetos Associados
Rafael Lamary Silva Santos
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O entorno da Praça Santo Eduardo, no bairro Vila Maria – Zona Norte de São Paulo

O projeto “Ruas Vivas” desenvolvido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IAB-SP), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), tem como objetivo realizar intervenções temporárias em três diferentes ruas de São Paulo para transformar o espaço público em resposta à pandemia de COVID-19.

As ruas selecionadas para receberem as intervenções integram os polos comerciais com maior concentração de diversidade varejista, segundo o Mapeamento de Polos Varejistas[1], realizado pela Associação Comercial junto com a Universidade Mackenzie ao final de 2019.

No âmbito deste projeto, o IAB-SP torna público o presente Chamamento Aberto para a seleção de profissional autônomo, equipe, coletivo ou escritório de arquitetura e urbanismo com o objetivo de desenvolver um projeto de intervenção temporária no entorno da Praça Santo Eduardo, Vila Maria – Zona Norte de São Paulo, SP.

As inscrições ficam abertas entre os dias 15 e 24 de outubro. Poderão participar da seleção equipes, coletivos, escritórios de arquitetura e urbanismo ou profissionais autônomos devidamente inscritos com CNPJ. As inscrições serão realizadas por meio de formulário eletrônico, cujo link encontra-se no próprio edital de chamamento. O valor do contrato será na ordem de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), valor bruto, a ser pago em parcelas por entrega.

O projeto será baseado em ativações do espaço por meio de pinturas, materiais leves, mobiliários e elementos portáteis. O processo de construção contará com três oficinas participativas online, que buscam apresentar e refletir sobre a proposta de intervenção participativamente, de modo a identificar e analisar as demandas locais para melhor atendê-las. A intervenção temporária na Praça Santo Eduardo, Vila Maria, está prevista para durar até o final do ano.

Detalhe do Mapeamento de Polos Varejistas realizado pela Associação Comercial e pela Universidade Mackenzie, com destaque para os três locais onde serão implantadas intervenções temporárias

O projeto “Ruas Vivas”

O processo de construção de intervenções temporárias como resposta à pandemia será sistematizado em uma cartilha em parceria com a Prefeitura de São Paulo, de modo a facilitar que outras ativações do espaço público possam acontecer em demais territórios da cidade e do Brasil. O projeto “Ruas Vivas” é patrocinado pela empresa 99.

O fomento à ampliação do espaço para a passagem e a permanência de pedestres está sendo realizado em parceria com a Prefeitura de São Paulo em um processo em andamento com um conjunto de organizações e iniciativas da sociedade civil.

O projeto da Praça Santo Eduardo, na Vila Maria (Zona Norte), será desenvolvido por escritório de arquitetura selecionado via chamamento aberto promovido pelo IABsp. Já o projeto para a Avenida Penha de França (Zona Leste) será realizado pelo coletivo Metrópole 1:1 e pelo escritório de arquitetura Estúdio +1, enquanto o da Rua Teodoro Sampaio, próximo ao Largo da Batata (Zona Oeste), será feito por meio de uma parceria acadêmica com o Grupo Cidade e Varejos do Laboratório de Projetos e Políticas Públicas (LPP) da FAU Mackenzie. Os grupos participaram da estruturação do projeto Ruas Vivas.

O projeto Ruas Vivas está alinhado a outras iniciativas, tais como as intervenções da Prefeitura de São Paulo em quatro ruas da cidade, o Ruas para Mobilidade Ativa Durante a Pandemia (que conta com apoio institucional do IABsp) e a uma ação no Jardim Pantanal, em parceria com a WRI-Brasil e o Instituto Alana.

[1] https://acsp.com.br/publicacao-imprensa/s/de-424-polos-comerciais-23-reunem-a-maior-diversidade-de-atividades-varejistas-em-um-mesmo-local-aponta-estudo-acsp-e-mackenzie


O projeto foi lançado no dia 14 de outubro de 2020 em uma live com participação de Carolina Truzzo e Luciana Pacheco (arquiteta de planejamento e mobilidade – buenos aires), Antonio Carlos Pela e Larissa Campagner (ACSP), Fernando Túlio e Hannah Machado (iabsp), Fernando Chucre (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano), Elisabete França (Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte) + convidados das equipes técnicas das secretarias.

Assista aqui (https://youtu.be/nq8hqnLblNQ)


confira abaixo algumas dúvidas já respondidas sobre o edital.

Última atualização em 22/10/2020 às 12h24

Pergunta: Gostaria de saber sobre uma dúvida a respeito do edital do chamamento público do Projeto Ruas Vivas, a respeito do CNPJ do participante, poderia ser na modalidade MEI?
Resposta: Como o serviço de arquitetura não consta na relação de atividades permitidas por Microempreendedores Individuais (MEI), não é permitido que as propostas sejam apresentadas por MEI.

Pergunta: Gostaria de me inscrever junto com uma colega, porém não temos um CNPJ juntas. Apenas eu tenho um CNPJ MEI, gostaria de saber se é possível usar este CNPJ para realizar a inscrição.
Resposta: Como o serviço de arquitetura não consta na relação de atividades permitidas por Microempreendedores Individuais (MEI), não é permitido que as propostas sejam apresentadas por MEI.

Pergunta: Terão dois outros chamamentos para as outras duas praças, certo?
Resposta: Não, apenas o projeto para a Praça Santo Eduardo, na Vila Maria, será selecionado via chamamento”

Pergunta: Li o edital referente a elaboração de projeto de intervenções temporárias no entorno da Praça Santo Eduardo, SP, e me inquietei com uma dúvida. O valor de RS 15.000,00 a ser pago para a equipe selecionada para o contrato equivale aos custos da execução da proposta, como materiais construtivos e outros, OU se refere aos honorários dos profissionais envolvidos no projeto?
Resposta: O valor de RS 15.000,00 refere-se à remuneração da equipe para realizar as atividades previstas no edital. Os custos da execução da intervenção proposta serão pagos diretamente pelo IAB-SP. O custo da intervenção deve ser de no máximo R$ 20.000,00, incluindo materiais, mão de obra, mobiliário, paisagismo, dentre outros.

pergunta: gostaria de saber se a inscrição pode ser feita pelo CNPJ disponibilizado pelo MEI?
Resposta: Como o serviço de arquitetura não consta na relação de atividades permitidas por Microempreendedores Individuais (MEI), não é permitido que as propostas sejam apresentadas por MEI.

Pergunta: Para analisar a viabilidade de inscrevermos um projeto que temos em desenvolvimento, precisamos da planta baixa da Praça Santo Eduardo?
Resposta: não temos essa informação, é possível obter informações no Geosampa, plataforma digital da Prefeitura de São Paulo.

Pergunta: Para realizar a inscrição do projeto é exigido um CNPJ. De acordo com o item 3 (Inscrições), “Poderão participar da seleção apenas equipes, coletivos, escritórios de arquitetura e urbanismo ou profissionais autônomos devidamente inscritos com CNPJ.?
A partir disso, eu, como estudante de arquitetura juntamente com outro aluno e uma professora, gostaríamos de participar. Infelizmente a minha professora não tem CNPJ de autonoma ou escritório. Assim imagino que nos enquadramos como equipe. Podemos participar montando a equipe com a professora como orientadora?
Estamos verificando a possibilidade de participar através do laboratório da Universidade (somos da Anhembi Morumbi) e conversarei com o presidente do CAEB (CA da FAU-AM) também sobre a possibilidade de qualquer coisa entrarmos como uma equipe do CA?
Outra dúvida. É solicitado um currículo do arquiteto ou representante da equipe. Concordo e compreendo que para um concurso quanto mais sucinta a inscrição mais rápido é o processo. Mas se for permitido a participação da minha equipe, acredito que o currículo deva ser da equipe. Ou seja, um conjunto de informações relevantes sobre cada membro. Pergunto isso porque no nosso caso, os 3 participantes tem mais de 30 anos, e eu e o outro aluno viemoi de outras áreas para estudar arquitetura. Então, montamos a equipe com conhecimentos e habilidades distintas e que se complementam?
Resposta: Para poder se inscrever no edital, é preciso que haja um arquiteto responsável com CNPJ. Este arquiteto ou arquiteta é quem deve preencher a ficha de inscrição, pois é esta pessoa que ficará responsável pelo projeto, pela equipe e é quem assinará o contrato com o IABsp.
Necessariamente, este profissional e o CNPJ devem estar associados, ou seja, não é possível enviar currículo e portfolio de uma pessoa e o CNPJ de outra.
No caso de vocês, a pessoa mais indicada seria a professora que você comenta na sua pergunta acima.

Pergunta: Iniciei o preenchimento para o chamamento porém, vi que há uma questão a qual pergunta se sou associado do IAB está tudo quitado com IAB – portanto, só participa do chamamento quem for associado, é isso?
Resposta: Podem participar associados e não associados, agradecemos pelo apontamento e mudamos o formulário para refletir essa não obrigatoriedade.

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