SURGE O IAB
O Brasil vivia o Estado Novo
(1937-45) e o mundo se
preparava para a Segunda guerra mundial
No decorrer da primeira metade dos anos 30 começaram a
frutificar as campanhas anteriores lançadas. As tentativas
de reforma do ensino de arquitetura na ENBA liberada por Lúcio
Costa com o apoio do diretório acadêmico; a regulamentação
profissional em 33, entre outras. Sucederam-se na presidência
do Instituto, Angelo Bruhns em 1932, Roberto Magno de Carvalho de
1933-34 e em cuja gestão surge, após reforma estatutária,
o IAB – INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL, que se mantêm
até os dias atuais sob essa denominação.
Em 1935-36, gestão de Augusto Vasconcellos, foi lançada
a primeira revista oficial do IAB – Arquitetura e Urbanismo
– sob a direção de Cypriano Lemos. Editada de
36 a 38, são nessas publicação que podem ser
encontradas as primeiras tentativas de recuperação
da memória do Instituto.
Durante seis mandatos sucessivos, de julho de 1936 a 1943, Nestor
Egydio de Figueira Mantêm-se na presidência do IAB,
encerrando a fase dos presidentes fundadores.
Enquanto a arquitetura contemporânea consolidava-se a olhos
vistos no país, vivia-se o Estado Novo, época que
parece ter sido difícil, principalmente para as entidades
que tentavam manter independência em relação
ao poder central.
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