<%@LANGUAGE="VBSCRIPT"%> <% pagina = "historia"%> Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de São Paulo


IAB 1981. SESSENTA ANOS
DE LUTA E PARTICIPAÇÃO

É o IAB caminhando para a maturidade.
Um IAB pronto a contribuir
para a construção de uma sociedade
mais democrática e uma
nação independente.

Nessa altura já não importava a questão da origem da Direção Nacional mas sim, sua capacidade de cumprir a plataforma modelada pelo Conselho Superior. Por outro lado, a consolidação da Federação Nacional de Arquitetos (associação dos sindicatos de arquitetos) e da Associação Brasileira de Escolas de Arquitetura torna a condução da categoria um tanto mais complexa, impondo um grande empenho na organização administrativa da nova Direção nacional.

Durante as comemorações dos sessenta anos da entidade, no Rio de Janeiro, estavam presentes todos os ex-presidentes vivos, de Firmino Saldanha e Fernando Burmeister , no mesmo local em que se realizara a histórica reunião de 26 de janeiro de 1921. Nessa ocasião foi lançado o primeiro livro da série – Coleção IAB – Quadro Séculos de Arquitetura, de Paulo Santos e uma primeira tentativa de resgate da história do IAB, em forma resumida, trabalho do arquiteto João Ricardo Serran. No plano político, o XI Congresso Brasileiro, realizado em Salvador, debate o tema – O Arquiteto e a Gestão Democrática da Cidade – antecipando-se à questão que passaria a Ter repercussão nacional ao longo de toda essa década.

Telmo Magadan sucede a Fernando Burmeister e assume a direção do IAB num momento particularmente da história brasileira. A sociedade se organiza para por fim a uma época de arbítrio e opressão. É um grande momento de luta do povo brasileiro, momento das – Diretas já. No IAB, com a adesão dos departamentos estaduais foram debatidas e definidas posições sobre a questão urbana, a política habitacional, a legislação profissional, entre outras.

Com o início da abertura democrática do país, inúmeros arquitetos, defendendo posições da categoria, foram chamados assumir funções em novos governos, eleitos democraticamente. Telmo Magadan assume a presidência da EBTU – Empresa Brasileira de Transportes Urbanos passando a presidência do Instituto ao vice-presidente Antônio Carlos Campelo Costa, do Ceará, que dirige o IAB de maio a dezembro de 1985. Campelo Costa em seu depoimento de despedida registra, “que no quadro da vida brasileira, o papel do IAB, como instituição obriga-nos a reagir não apenas ante a insatisfação das necessidades básicas da população, mas, principalmente, através da pressão política legítima para se alcançar objetivos cada vez mais precisos de justiças social e de participação efetiva de todos nas decisões políticas, econômicas e sociais do governo..”

Em 1986 assume a presidência do IAB, Fábio Goldman (1986-1988), de São Paulo. O Conselho Superior do Instituto conclama os departamentos estaduais a uma manifestação forte e conjunta, encaminhando emendas ao Congresso Nacional exaustivamente debatidas pela categoria, referentes à Reforma Urbana.

Manifesta-se em conjunto com outras entidades nas questões relativas à Defesa da Tecnologia Nacional e pelas eleições diretas em 1988.

O IAB coordena em convênio com o MDU - Ministério do Desenvolvimento Urbano, seminários sobre a reformulação do Sistema Financeiro da habitação e a Nova Política Urbana, nas capitais do país.

No plano interno do Instituto está sendo elaborada a reforma dos seus estatutos, tornando-os mais adequados às novas realidades; assim como a regulamentação de concursos.

No plano nacional do IAB tem trabalhado pela descentralização da atuação e participação dos departamentos nas gestões regionais e no plano internacional pela ampliação e fortalecimento das relações do Instituto com as entidades do exterior.

Em julho de 87 o Brasil voltou a Ter sua representatividade no Conselho da UIA - União Internacional de Arquitetos, do qual esteve afastado desde a década passada. Nessa mesma época, o presidente da Direção Nacional, Fábio Goldman, trouxe para o Brasil a sede do Grupo de Trabalho- Patrimônio da Arquitetura das Américas – da UIA, entidade cuja ação permanente desenvolve-se através de grupos de trabalhos que abordam questões relativas ao desenvolvimento da arquitetura em diversas áreas.

A questão do patrimônio é de fundamental importância sobretudo para a América latina, pois significa a conquista de espaço para a fala dos povos colonizados, cujo patrimônio foi quase inteiramente depredado pelo colonizador.

Nos últimos doze anos sob a presidência de arq. Miguel Alves Pereira (1989-1990-1991), arq. Ciro Felice Pirondi (1992-1993), arq. Romeu Duarte Júnior (1994-1995), Gregório Rapsold (1996-1997) e o arq. Carlos Maximiliano Fayet, os arquitetos viram importantes realizações acontecer.

O Conselho Superior do Instituto conclama os departamentos estaduais a uma manifestação forte e conjunta, encaminhando emendas ao Congresso Nacional exaustivamente debatidas pela categoria, referentes à Reforma Urbana.
Manifesta-se em conjunto com outras entidades nas questões relativas à Defesa da Tecnologia Nacional e pelas eleições diretas em 1988.
O IAB coordena em convênio com o MDU - Ministério do Desenvolvimento Urbano, seminários sobre a reformulação do Sistema Financeiro da habitação e a Nova Política Urbana, nas capitais do país.
No plano interno do Instituto está sendo elaborada a reforma dos seus estatutos, tornando-os mais adequados às novas realidades; assim como a regulamentação de concursos.
No plano nacional do IAB tem trabalhado pela descentralização da atuação e participação dos departamentos nas gestões regionais e no plano internacional pela ampliação e fortalecimento das relações do Instituto com as entidades do exterior.
Em julho de 87 o Brasil voltou a Ter sua representatividade no Conselho da UIA - União Internacional de Arquitetos, do qual esteve afastado desde a década passada. Nessa mesma época, o presidente da Direção Nacional, Fábio Goldman, trouxe para o Brasil a sede do Grupo de Trabalho- Patrimônio da Arquitetura das Américas - da UIA, entidade cuja ação permanente desenvolve-se através de grupos de trabalhos que abordam questões relativas ao desenvolvimento da arquitetura em diversas áreas.
A questão do patrimônio é de fundamental importância sobretudo para a América latina, pois significa a conquista de espaço para a fala dos povos colonizados, cujo patrimônio foi quase inteiramente depredado pelo colonizador.
Em 1987, foi organizado o Arquimemória II, em Belo Horizonte e o I Encontro Latino-americano - A Cidade e a Saúde em São Paulo. Também com aprovação do COSU e o apoio dos departamentos estaduais, a Direção Nacional lançou a revista ARQ., publicação oficial do IAB, distribuída a todos os seus associados em todos os Estados da federação. Nela são divulgados os trabalhos da entidade, dos arquitetos, analisadas as questões relativas a arquitetura, publicados concurso, cursos, promoções, manifestações e acontecimentos no Brasil e exterior.
Em 1990 o IAB tornou-se membro fundador o CIALP Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa, em conjunto com 7 outras associações nacionais. A presidência durante o mandato do biênio de 1996 a 1997 foi exercida pelo Colega João Honorio de Mello Filho, do IAB-SP.

O arquiteto Antônio Carlos Moraes de Castro, de Brasília, ex-presidente do IAB/DF, foi eleito Presidente da Federação Panamericana das Associações de Arquitetos, durante a Assembléia Geral do XX Congresso Panamericano, em Brasília, nos dias 28 a 30 de abril, para um mandato de quatro anos, de 1996 ao ano 2000.

O Congresso da UIA ocorre em Beijing, na China, em 1999, onde é eleito o arquiteto Miguel Pereira, ex presidente do IAB para Vice Presidente da UIA para as Américas.

Estão em vigor desde 29/12/1995 a NBR 13531 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas e a NBR 13532 – Elaboração de Projetos de Edificações – Arquitetura, publicadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e desenvolvidas no COBRACON – Comitê Brasileiro da Construção Civil, por comissão de estudo formada por arquitetos representantes de instituições de ensino e de pesquisa, órgãos públicos, empresas de economia mista e privada e entidades de classe. O IAB teve participação decisiva no processo e oito anos são passados desde a elaboração do Texto Base pelo Grupo de Trabalho presidido pelo arquiteto Edson Elito cujo relator foi o arquiteto João Honorio de Mello Filho, até a redação final das normas pela comissão de estudo, em que ambos atuaram como representantes do IAB/DN – Direção Nacional do IAB.

A Bienal Internacional de Arquitetura, a segunda em 1993 e a 3ª BIA em 1997, estabeleceram importante elo do trabalho do arquiteto com a sociedade. A 4° BIA em 2000, consegue reunir mais de 150.000 visitantes no pavilhão da Bienal.

Em 2000 é eleito o arquiteto Haroldo Pinheiro que empreende uma gestão marcada pela frequente presença da Direção Nacional junto aos Departamentos, além de uma importante atuação politica junto aos organismos nacionais e internacionais. È aprovada nesse período o Estatuto das Cidades, vital legislação de defesa e organização das cidades que teve desde o inicio a participação do IAB. Em 2002 Haroldo Pinheiro é reeleito para a Direção Nacional.

Em 2002 o Brasil e o IAB conseguem uma das mais importantes vitórias com a eleição do arquiteto Jaime Lerner, ex presidente do IAB Paraná para a presidência da UIA, a mais importante entidade de arquitetos do mundo. São eleitos para o Conselho da UIA, substituindo Miguel Pereira, o arquiteto Roberto Simon e Haroldo Pinheiro.

Em outubro de 2002 é finalizado o projeto de Lei para a criação de uma entidade profissional independente e exclusiva dos arquitetos, o maior sonho de todos arquitetos.